segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Quero fuder voce

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domingo, 10 de setembro de 2017

       
                    No ônibus lotado

Eu tinha ido passar o final de semana na casa de uns primos do outro lado da cidade. Na casa deles tinha uma piscina maravilhosa fazendo veler a pena a horrível e interminável viagem de ônibus coletivo da minha casa até a deles. Foi tudo super legal, mesmo não tendo oportunidade de bater minhas diárias punhetas e ter que ficar disfarçando quando via o desenho das malas de cada um deles nas sunguinhas molhadas. Peguei um bronzeado maneiro, minha pele estava com um dourado lindo e meus cabelos que são naturalmente castanhos ficaram ainda um pouco mais claros do jeito que eu gosto. 
No Domingo foi festa o dia inteiro, churrasco, muita música e muita bebida. Quando fui me arrumar pra começar minha maratona de volta pra casa já era noite e na correria coloquei somente um short de malha com eslástico na cintura e uma camiseta Hollister folgada e comprida. Na saída da casa um dos meus primos fez uma brincadeirinha.
- Cuidado Juninho. Com esta sua bundinha empinada você corre o perigo de ser estuprado no caminho.
Sorri e tentei não demonstrar o tesão que me deu em ouvir meu primo mais velho e super gato falando daquela maneira.
Quando finalmente entrei num ônibus eram nove horas da noite, e claro estava cheio. Fui para o fundo onde estava mais vazio imaginando tambem que eu seria um dos últimos a descer.
Eu odeio jogos de futebol e odeio mais ainda quando vejo aquele bando de homens juntos das torcidas organizadas falando palavrões e sempre procurando confusões. Para o meu desespero, alguns quarteirões depois o ônibus parou na saída do estádio do bairro e uma enxurrada destes baderneiros entraram vindo todos para o fundo onde eu estava. Não consegui andar contra a corrente e em pouco tempo não tinhamos espaço para dar um passo. Eu estava com uma daquelas bolsas masculinas que parecem de carteiro e coloquei na minha frente. A bagunça e gritaria era generalizada quando um carinha esbarrou atrás de mim.
- Desculpa ae playboy.
- De boa. - respondi de contra gosto.
Ele segurou a barra do encosto do acento a minha frente deixando seu braço acostado em mim quase envolvendo meu corpo num abraço. Tentei me desvencilhar, mas veio um negão de frente pra mim do meu lado e muitos outros marmanjos ao redor. Acho que ele notou meu incomodo e se afastou um pouco, mas numa arrancada brusca do ônibus com empurrões para todos os lados eu me desequilibrei e ele me abraçou forte me dando uma encoxada pra me segurar. 
- Fica tranquilo playboy, eu não te deixo cair, comigo cê ta seguro.